As várias
irregularidades causadas nos serviços de telefonia móvel da empresa TIM
apontadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contribuíram
para que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrasse que com uma ação de
consumo, ajuizada na segunda-feira (6). Entre os problemas, o relatório da ação
aponta queda de chamadas tarifadas por ligação (plano pré-pago) quatro vezes
superior ao dos demais usuários no plano Infinity,
e que isso seria "proposital".
Além disso, o cliente da TIM teria mais de 36% das tentativas de
ligações frustadas por não conseguir um canal de voz disponível em 14 estados
brasileiros.
Outra irregularidade apontada pelo relatório da Anatel é quanto à cobrança de chamadas não
completadas pela operadora. Mais de 54 mil assinantes foram afetados por não
terem a ligação efetivada. Eles logo depois receberam a mensagem de texto:
"chame agora que já estou disponível".O relatório também indica que a
operadora teria atendido as chamadas realizadas para o seu serviço de
auto-atendimento, no período entre as 16h e 17h, do dia 12 de maio de 2011, no
tempo superior a 60 segundos, extrapolando o tempo determinado pela norma regulamentar que é de apenas 10 segundos de espera.
Segundo o texto, no mesmo dia, entre 23h e 24h, das 9.263
chamadas recebidas pelo auto-atendimento, 3.648 foram atendidas depois do tempo
estipulado.
No
Paraná, a ação solicita que a venda de chips seja suspensa novamente até
que a operadora cumpra as irregularidades apresentadas. Além disso, também pede
o ressarcimento de consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o
pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.
A TIM foi procurada pela reportagem do G1 e
ficou de dar um posicionamento sobre o assunto até a tarde desta terça-feira
(7).
G1
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